segunda-feira, 14 de março de 2011

Saudades de uma amizade matuta


Dona Moça Margalyzza
Pru obséquio num confundí, desde já, com Cara Lisa
Esta foto num tem pricisão e é um pecado pros orkutêro
(acrescente os curiosim e os fuxiquêro)
Apoí é pecado , ocultá a formosura,
Digo até que no seu caso o causo é tão grave que causa gastura
Dêxe pras moça desabunitada este escondimento de rosto
Se bem que toda moça, assim como fruta, tem um tipo especial de gosto
Cabe apreciar os moço, entendedô na sede, extrair o doce sumo
Mas se o caba na peleja se aperriá e pedí arrêgo
É bem capaizi desse feladaputa sê fresco
é da vez que ele tem de dizê: Ta bom Eu assumo:
Se o caba nunca nasce pra guaraná o jeito é virá de veiz fanta uva

De modus que pra mim, Intocá a cara feito avestruz acho é muita frescura 
Este acanhamento, nenhuma mulé deveria ter
E tenho dito visto ser admiradô incondicionar deste ser.
Mais respondendo esta palestrinha que comessasse
Marguinha, Zinha zanha, noiva cadávi
Falando da farta que por aí faço
 e que tece a tar da saudade
Vou logo dizendo que pru mais que faça esta ruma de viage
Vou levano no coração também esta saudade
Valêi-me, inté chego a segurá as lagrima com corage  

Mas, Dona Moça,  inhantes que elas desça,
adianta pra mim esta piquena receita:
Vai tangendo duas corda de guaiamum
Lá de Chico Deodato
vendedô da feira de Pium
escolhe dos ovado
e  bem gordim
voga também aqueles dos pelin dos bracim
( que é pra mó di num fazê arrefecê a sedução)

Que o tal do fetiche, Dona Moça, aperreia o juízo feito cão
Se não fosse as fulerage do Fróidi, este inoquicidave cidadão
Varêite! nois  num consiguia dá nome a este rebuliço chamado pulsão

Apoí vá bulindo eles, os guaiamum
faça fila indiana, atraz do oto, um a um
inté a casa de vosmissê
Pede pru minino de ôro com carinho fazê
que é o tempo de por aí eu chegá
Juro, Dona moça, que chegava aí adiantado doidim que tou aqui pra vortá

Chama Marcelo Beiçola, Ranin, Esônio e Diogo Dentim, pro muído sê bacana de torá
Compra meia grade de cerva pra mó de nois fazê o que nois faiz de melhor:
Malhá do povo, contá causo e fulerage, arreganhá os dente de tanto sorrir
E depois a gente  se fechá em silenço vendo a belezura que só tem aí
Admirando o pôr de só no Potengi !

2 comentários:

  1. Homi num consigui xorá de tanto que mirri.
    Me greiei todinha de emoçao.
    Saudade da mulexta!!!
    Tá bom de nós ir lá na Arituba dar aquele mergulhinho.
    Xero, meu amigo!

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  2. kkkkkkkkkkkkkkkkkk...me acabei de rir aqui. saudades desse abestado..fico rindo sozinha cada vez que lembro de tu dizendo ao telefone: Diz Graçaaaaaaaa!!

    Beijaooo!!

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